26 de novembro de 2012

Urinar por medo ou excitação: O que fazer???




É relativamente comum ouvir relatos sobre cães que urinam involuntariamente em determinadas situações – especialmente aquelas de muita euforia, na chegada dos donos ou de visitas. A grande maioria das pessoas costuma afirmar que o pet está “fazendo xixi de tanta alegria”!

Mas, na verdade, esse é um comportamento que pode ser sinal de um momento de muita ansiedade ou medo extremo para o cão, o que não é nada saudável...

Xixi por medo

Este comportamento é relativamente comum em cães bem jovens. A micção involuntária ocorre quando o peludo é defrontado com uma situação ameaçadora, como, por exemplo, uma pessoa estranha se aproximando rapidamente, olhando-o fixamente e colocando as mãos em sua cabeça. Para um cão com tendência a sentir medo, essa atitude pode significar perigo, daí o xixi, um sinal de submissão, acompanhado de uma postura de deitar-se ou abaixar-se com a cabeça bem próxima ao chão.

Xixi por excitação

Apesar da situação ser parecida, já que também é comum em filhotes e geralmente ocorre quando os donos ou visitas se aproximam, o xixi por excitação não vem acompanhado de posturas corporais submissas. Ao contrário: o cachorro se mostra bastante agitado, eufórico, chega a chorar e arfar de tanta ansiedade, de tanto desejo por interação!

Como evitar

Em ambos os casos, a melhor solução é evitar cumprimentos muito excitantes para o cão. Para o comportamento de fazer xixi por medo, convém esperar que o cão aproxime-se da pessoa em seu ritmo, sem forçá-lo. Evitar olhá-lo nos olhos e chegar com as mãos erguidas também ajuda.

Neste caso, é importante que o cãozinho fique confiante no que se refere à aproximação de pessoas, ou seja, deve passar a associar a chegada com coisas boas. A pessoa deve sentar-se no chão, sem olhar o cão nos olhos, e oferecer-lhe coisas bem gostosas para comer, falando com voz calma. Com uma dose de paciência, o cãozinho acaba se aproximando e cada vez mais depressa, à medida que os treinos progridem. É muito importante pedir que as visitas também não se aproximem de forma amedrontadora, nem falando alto!

Quanto ao xixi por excitação, a aproximação também deve ser tranquila, mas o motivo agora é deixar o cão calmo. Se ele já souber comandos básicos, é recomendado pedir-lhe para sentar-se e recompensá-lo com um afago e petiscos, também com a voz baixa e suave. Neste caso, se o cão aprender que a chegada dos donos e de pessoas é um momento de muita euforia, o comportamento tende a piorar cada vez mais.

Nos dois casos, não é recomendado dar broncas no cão quando ele não se aguenta e faz xixi nessas situações, mesmo que algumas gotinhas tenham caído no tapete persa! Evidentemente que uma bronca nesse momento aumentará o medo ou a ansiedade do peludo!

Em geral, o ato de fazer xixi por medo ou excitação costuma desaparecer com a maturidade. Mas é sempre bom ficar de olho e tomar as medidas acima, para evitar sentimentos de muito medo ou excitação extrema para o cão. 

Texto extraído do blog Cão Amor

13 de novembro de 2012

O que é Entrópio?

Entrópio



O entrópio consiste na inversão para dentro do bordo palpebral (pálpebra inferior ou superior). No entrópio as pestanas ou os pêlos do cão ficam em constante atrito com a córnea, causando irritação e fazendo o cão lacrimejar constantemente. A doença é mais comum em raças que tenham pele solta e olhos caídos como o shar pei e o basset hound embora também possa ocorrer em outras raças como o braco alemão e o labrador. A doença, por ser possivelmente de origem genética, não deve estar presente em reprodutores a fim de reduzir sua incidência no futuro.

Além da genética a doença também pode ser adquirida ou reflexa. O entrópio genético é o mais comum; o entrópio reflexo, também chamado de espástico pode ser causado devido a uma úlcera na córnea, presença de corpos estranhos no olho, queratite ou conjuntivite crônica; o entrópio adquirido é o mais raro e só ocorre por conseqüência de um cirurgia palpebral mal feita ou por prolongamento de um entrópio reflexo.

Os sintomas são intenso lacrimejar, inversão do bordo palpebral e irritação da córnea com vermelhidão, queratite e conjuntivite, além do que, percebe-se que o cão pisca muito. O entrópio congênito pode ser corrigido através de uma cirurgia, mas antes deve ser realizado o diagnóstico diferencial do entrópio reflexo feito por um veterinário. cães com entrópio congênito devem ser castrados.

Em alguns casos pode ocorrer entrópio e ectrópio simultaneamente (entrópio na pálebra superior e ectrópio na pálebra inferior) o que se chama de “olho de diamante”. Esta condição torna a correção cirurgica bem mais difícil.

A castração dos cães afetados e o cuidado na hora da escolha do filhote é a melhor precaução.

Fonte: Enciclopédia do cão Royal Canin